sexta-feira, dezembro 29, 2006

Os métodos de quem ensina

1. A metodologia foi sempre um manancial de orientações práticas que, na academia, constitui um corpo teórico indispensável, quando o fim do conhecimento que ali se propõe atingir se arroga a qualidade de ciência.
2. E em qualquer escola (do grego scholé, escola vem do conjunto de condições materiais e humanas que cooperam para, através da reflexão e do pensamento, se alcançar a aprendizagem de algo útil ao cidadão) onde se pratique ciência devem seguir-se orientações que visem, não apenas mas sobretudo para uma melhor qualidade do trabalho (episteme, ou do valor/ prestabilidade do que se diz saber ou conhecer), dar segurança ao conhecimento/ produto assim realizado.
3. É o que tenho pretendido prosseguir com os meus alunos. Mesmo que, neste percurso, haja outros que se interroguem, ainda, porque o fazem assim. Como se as orientações metodológicas que receberam par ao exercício da função docente apenas prestem, em última instância, para lhes devolver ou retirar o estatuto sócio-profissional com que eles próprios se identificam.
4. Neste contexto tenho, ainda, que partilhar com os meus alunos a preocupação em gerir os anseios, seus e meus, por:
  • reformular alguns dos procedimentos de trabalho para melhorar a eficiência, sobretudo, dos seus resultados, mas também a eficácia dos objectivos que todos pretendemos alcançar;
  • compreender que, actualmente, estão em curso reformas institucionais com as quais não temos, obrigatoriamente, de concordar, mas que a todos trará benefícios se as soubermos compreender, enquadrar nos nossos deveres institucionais e, com tudo isso, nos sentirmos melhor.

Um Bom ano Novo para todos os que se sentem comunidade escolar! (*)

O Professor,

JRC

(*) Nota: Este artigo, produzido para a Escola onde se pretendeu fazer funcionar, academicamente, este Blogue, poderá fazer parte de uma qualquer "Avenida", quando esta não apontar, apenas, para um certo "Minho", mas para uma cosmopolis não reduzida à feudalidade, mais vasta, que nos traga uma visão de cidadania mais participativa e plural.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Subscrevo, mas ... não comento (...)!

Subscrevo, mas ... como sou Professor não comento (?)!

Em mais um coice do Jumento

"Carta aberta a um Professor
Imagem que nos foi dedicada pelo Cartunes e Bonecos [Link]
a propósito do início do ano lectivo [+]
Estimado professor,Agora que vai começou mais um ano lectivo venho desejar-lhe os maiores êxitos, estou certo de que fez e vai fazer tudo o que está ao seu alcance.Não sei se vai continuar com os memos alunos do ano passado, mas o mais certo é que tenha alguns novos alunos, e até é muito provável que tenha sido colocado noutra escola e mesmo noutra localidade.Se permaneceu na mesma escola, melhor, conhece o ambiente cultural do meio, a atitude dos pais e alunos, está integrado socialmente e já é respeitado, conhece muitos dos que vão ser seus colegas e sabe das dificuldades da escola. Se ficou com as mesmas turmas, melhor ainda, conhece os seus alunos, as suas dificuldades, as estratégias pedagógicas mais adequadas, já dialogou com os pais para entender melhor os seus alunos, pode trocar impressões com os seus colegas, vai aproveitar do trabalho que já iniciou.Em qualquer dos casos já preparou o novo ano lectivo, depois de ter gozado as suas merecidas férias estudou bem as turmas a que vai leccionar, analisou o passado escolar do seus alunos, identificou os que poderão vir a ter mais dificuldades e estudou as melhores soluções, dialogou com outros professores desses mesmos alunos, tentou identificar as razões do insucesso, dialogou com os seus pais tentando mobilizá-los para uma tarefa que também é deles, discutiu com o conselho directivo sobre os recursos disponíveis para fazer face a situações cujas causas são estranhas à escola, com alguma sorte o estabelecimento conta com o apoio de psicólogos que lhe deram sugestões sobre a melhor forma de adequar as suas estratégias pedagógicas ao comportamento dos alunos mais problemáticos.Nesta ocasião já tem uma boa parte das aulas preparadas, planificou a sua vida de forma a minimizar o risco de ter que faltar, teve em consideração a possibilidade de proceder a correcções e até mesmo a eventualidade de faltar por usar o direito de aderir a uma greve cujas reivindicações apoia porque considera justas ou está legitimamente a defender os seus interesses.Todos sabemos que os recursos são escassos, que o frio se vai fazer sentir nos dias de Inverno, que a funcionária auxiliar não vai estar quando faltar o giz, que a proibição de despesas que o governo costuma decretar lá para Outubro por causa do maldito défice vai impedir de fazer tudo o que tinha previsto realizar. Também sabemos os horários do infantário dos seus filhos não foram feitos a pensar no seu, que o ministério da Educação vai adoptar medidas que o farão sentir frustrado, que as autarquias consideram mais importante a inauguração de mais uma rotunda do que a qualidade do ensino no concelho, que as empresas que um dia irão empregar os seus alunos consideram que a sua formação é coisa que não lhes diz respeito.Mas, sabe bem que mais do que da qualidade das instalações, da temperatura das salas de aulas, das políticas educativas ou dos recursos materiais de que dispõe, é do seu trabalho que em grande medida depende o sucesso escolar dos seus alunos, que é você o grande agente de mudança do ensino.Estou certo de que fez tudo o que podia para assegurar o sucesso deste ano lectivo e venho desejar-lhe que no final do ano se possa sentir feliz pelos resultados do seu trabalho, e olhar as pautas das suas turmas com orgulho.Bom trabalho."

domingo, abril 16, 2006

Quadro Informativo (10º V)

Depois de um breve descanso pascal, ainda é tempo de tele-informar...

Resultados da avaliação Formativa do Módulo 2

Ana Isabel 12
António 0
Carlos 10,5
Dora 13,5
Elisabete 10
Fernanda 16,5
Isabel 11
Jorge 8,5
José Carreira 0
Liliana 10,5
Lúcia Pinheiro 8,5
Lúcia Duarte 7,5
Mª Celeste 9,5
Mª do Carmo 10
Mª José 10,5
Sílvia 7,5
José Gonçalves 6
Lisandra 0
Tiago Areias 6
Tiago de Sá 7
Henrique 9
Ana Luísa 0

Consultório Docente

Renascer para melhor ... Sempre!

Como é tempo de Páscoa, faz sempre bem, neste mês que também é de Abril, evocar o espírito do renascer para fazer de novo, tanto quanto possível melhor que antes...! é o que desejo a todos os meus alunos e colegas, para que este período de "reconstrução" sirva de impulso para novas etapas da vida de cada um, à medida daquilo que é possível realizar. É, assim, uma evocação de esperança com que se espelha a nossa vontade, dentro de nós mesmos e, também, para com os outros.
Como é costume meu e oportuno, reafirmo o conselho dado para que não enferrugem o exercício da mente que lê e entende, que é como quem diz, façam algo por continuarem aptos a, no momento próprio, pegarem na "ferramenta" e trabalharmos. Para regozijo de todos!
Um Bom dia de Páscoa.
O Profe J Rodrigo Coelho

sexta-feira, abril 14, 2006

Quadro Informativo

Conteúdos Programáticos do Módulo 3
Desenvolvimento dos Conteúdos (ver o Manual da Disciplina)

PARTE I – O HABITAT RURAL

1º - O espaço rural como fenómeno social: as suas funções


  1. O espaço rural tradicional

  2. O mundo rural e a industrialização

  3. O mundo rural e a modernização da agricultura
- Disparidades regionais e sociais
- Degradação ambiental


4. O mundo rural na sociedade actual

- A «industrialização» das áreas rurais
- As áreas rurais como património natural e cultural

5. Funções do espaço rural


2º - As diferentes perspectivas de ruralidade
  1. Evolução histórica do conceito de ruralidade

  2. diferentes perspectivas de ruralidade

3º - A especificidade do espaço rural


  1. A dependência em relação aos processos naturais e a estreita ligação ao espaço local dos agentes sociais que nele habitam

  2. a importância das relações de interconhecimento

  3. A persistência do grupo doméstico enquanto unidade de produção, de consumo e de residência
- As relações do meio rural com o meio urbano


PARTE II – O HABITAT URBANO

1º - Características do fenómeno urbano
A cidade tradicional
A cidade moderna

1.1 Concentração populacional

1.2 Multiplicidade de actividades e de funções

1.3 A acentuada divisão do trabalho

1.4 A coordenação da especialização: hierarquização e estratificação social

1.5 Meio rural e meio urbano – espaços com características próprias?


2º - O espaço social urbano português

2.1 As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto – suas características

2.2 Problemas inerentes às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

sábado, março 18, 2006

Resultados da Ficha Sumativa 2

02 Ana Grilo 9,9
03 André Costa 16
04 Bárbara Gonçalves 13,5
05 Carlos Varanda 16,4
06 Cristiana Torres 18
07 Dina Esteves 10
08 Francisco Gonçalves 11,4
12 José Cardoso 8,7
15 Luis Lopes 11,3
16 Manuela Veleso 12,9
18 Miguel Cerqueira 12,5
20 Ricardo Galiza 8,9
24 Vitor Gonçalves 14,9